quarta-feira, 4 de julho de 2007

Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor... não canteO humano coração com mais verdade...Amo-te como amigo e como amanteNuma sempre diversa realidade.Amo-te afim de um calmo amor prestanteE te amo além, presente da saudadeAmo-te enfim com grande liberdadeDentro da eternidade a cada instante.Amo-te como um bicho, simplesmenteDe um amor sem mistério e sem virtudeCom um desejo maciço e permanente.E de te amar assim, muito e amiúdeÉ que um dia, no teu corpo, de repenteHei de morrer de amar mais do que pude.
Autor: Vinicius de Moraes

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